Reza a lenda que, em uma tribo indígena da floresta Amazônica, existia um ritual no qual os índios mais novos, para serem aceitos no grupo dos mais experientes, precisavam ingerir um líquido sagrado. O néctar era feito a partir de cascas de árvores, folhas nativas e um ingrediente especial que iniciava o indígena no conhecimento xamânico de seu povo. Esse ritual era realizado pelo pajé da tribo; os pajés são curandeiros, tidos como portadores de poderes ocultos, ou orientadores espirituais.
Para que os índios da tribo se tornassem adultos e conhecedores do poder espiritual da floresta, eles precisavam passar por esse ritual e, depois da cerimônia, sair mais fortes e mais preparados para defender sua cultura e enfrentar sua missão.O ingrediente especial, ponto focal do ritual, é conhecido pelos índios como Maniuara, uma formiga única e nativa da floresta Amazônica.
Ela é trabalhadora, com reflexos vermelhos e possui um sabor muito especial, cítrico, que remete claramente ao limão. Para os índios, a Maniuara emana o poder feminino, reencarna a Deusa mãe, chamada de Jaci e representada pela Lua que, na iconografia Tupi, é protetora das plantas e da reprodução; a força que transforma a humanidade em natureza.
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